Raça, desigualdade e o sistema escolar. Laressa Samille Fortaleza Louzada. Departamento de Pedagogia. LicenciaturaemPedagogia, UEAP – Macapá/AP.

As desigualdades relacionam-se, principalmente, a características fenotípicas, causando uma maior desvantagem nas condições de vida social e econômica. Fatores estes causados pela discriminação de cor que está presente na história de nosso país até os dias atuais. Com isso, o objetivo desde trabalho é relatar sobre as desigualdades ocorridas entre negros e pardos (pardos que são reconhecidos como mulatos, caboclos, índios, cafuzos) na inserção de vida social e de qualidade educacional. Para tanto, foi observado e analisado textos e dados estatísticos que relacionava-se a falta de oportunidade de negros e pardos justamente pela falta de uma boa educação escolar juntamente com práticas de preconceito exercidas dentro da escola, consequentemente com a desigualdade de empregos, negativas condições de vida e menor inserção destes em universidades. Os resultados obtidos vêm nos afirmar que a discriminação racial encontra-se evidente no cotidiano de pessoas negras e pardas, até mesmos em ambientes escolares com a utilização de materiais didáticos que evidenciam o homem branco como o doutor e o não branco como o empregado, de maneira que torne o negro como não contribuinte para a nossa história e cultura, além de apelidos praticados entre alunos que muitas vezes são ignorados por alguns professores. Contudo, ainda existem muitas dificuldades de igualdade entre raças e qualidade escolar, principalmente, nas escolas frequentadas por pessoas pobres e negras, sendo uma desvantagem para estes na busca de inserção social.

Apoio:Artigo.Raça e desigualdade educacional no Brasil. ROSEMBERG, Fúvia. Doutora em Psicologia pela Universidade de Paris.

O sentido de revolução

A primeira ideia de revolução é caos, desordem e até mesmo ignorância. Mas o sentido que trago é totalmente diferente, diz respeito a luta por nossos direitos que estão previstos em lei. Leis que garantem uma educação de qualidade, justa e igualitária. Devemos fazer uma revolução não com lutas e armas, mas de quebras de paradigmas que tenham em visão a situação real do povo brasileiro, o povo que é maioria e que são os mais excluidos da dignidade.
Revolução educacional na concepção de autores como Paulo Freire que busca a libertação do medo de enxergarmos a situação em que nos encontramos, e que só através de uma educação transformadora poderemos ir em busca de mudanças e fazer parte das decisões que sejam realmente de benefios a toda uma nação.

pedagogia

Na reta final do curso de pedagogia os trabalhos se triplificam, mais ainda a alegria de estar concluindo o curso. Ter noção que meus conhecimentos serão úteis para uma nova geração de educandos me dá a certeza de que o mundo pode melhorar, principalmente nas relações interpessoais. Todavia, que na atualidade as pessoas estão cada vez mais se afastando do meio coletivo,como o simples fato de cumprimentar-se ou pedir desculpas por algum incidente.

É preciso um compromisso do educador com a sociedade para uma mudança efetiva na educação!